Nos últimos meses muitos conceitos religiosos que eu carregava tem perdido valor. Um exemplo disso foi a pregação de um padre carismático na Canção Nova (comentado num post do blog da Cibele). Fiquei impactado com o conteúdo da pregação, com a palavra viva e cheia de exortação (com amor) do Padre Fábio. Isso me deixa muito feliz pelos católicos, porque vemos nascer um modo diferente de cristianismo entre eles, algo que deixa de colocar Cristo em segundo-plano na vida, como o fazem muitos católicos… e evangélicos também, vale a pena citar. Isso é algo que muita gente já vem orando. Outra vez ouvi num congresso alguem que dizia orar por um avivamento na igreja católica, e isso não significava dizer que eles precisariam procurar a “igreja evangélica mais próxima”, e sim que lá dentro mesmo muita coisa começaria a mudar. E isso tem acontecido, graças a Deus!
Mas também existe um movimento pró-católico, uma coisa meio “sou católico e sou feliz”, algo como que para convencer os mais incrédulos da igreja romana (ou os que se posicionam contra ela). A gente tá mesmo fazendo guerra de católicos e evangélicos no Brasil ou é impressão minha? Talvez só agora eu tenha caido na real. Parece que não vivemos em prol do Reino de Deus e sim de provar quem é a “única e santa igreja de Cristo”.
Gosto das Crônicas de Narnia. Ali tem mais conceitos perfeitos de Reino de Deus por segundo do que muitos filmes “cristãos”. E uma mensagem que ficou muito forte em meu coração ao assistir o último filme é que um reino dividido não vence ninguem. Estamos lutando entre nós enquanto o verdadeiro inimigo ri da nossa cara. Não tô falando que a solução é o ecumenismo, tô mais pra “vou ler a bíblia e fazer o certo” sem me importar se estou ganhando ou perdendo fiéis pra minha ‘instituição’. Acho que Jesus faria assim…
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